Painel IV - Engenharia Eletrotécnica: Perspetivas e Projetos
Tendências do Ensino de Engenharia
José Manuel Oliveira, ESTGA - Universidade de Aveiro
Resumo: As transformações sociais e a rápida evolução tecnológica que caracteriza o nosso tempo têm colocado novos desafios aos profissionais de engenharia, a quem cada vez mais se exige que tenha competências muito para além das meramente técnicas.
Neste contexto, com base nas necessidades dos empregadores e em estudos prospetivos do que se espera que venha a ser o perfil desejável de um engenheiro num futuro não muito longínquo, ao longo dos último quinze anos têm sido publicados vários relatórios que apontam para a necessidade de repensar a forma como se ensina e aprende engenharia no ensino superior.
Apesar da investigação em Educação em Engenharia ter vindo a apontar, de forma consolidada, caminhos e alternativas consistentes aos modelos curriculares mais tradicionais, as instituições de ensino superior têm demorado a integrar os resultados dessa investigação, numa inércia algo paradoxal com a realidade da evolução tecnológica com que lidam diariamente. Há, no entanto, cada vez mais exemplos, mesmo que com alguma timidez, de implementação de estratégias de ensino/aprendizagem centradas no aluno e que permitem desenvolver as competências pessoais e profissionais que todos os estudos apontam como essenciais para o exercício profissional em engenharia.
Nesta apresentação será discutido este contexto e serão debatidos alguns dos modelos de ensino/aprendizagem apontados como adequados à formação dos futuros engenheiros, sempre numa visão prospetiva, mas também pessoal do orador. Os obstáculos à disseminação destes modelos serão também, naturalmente, objecto de discussão.
Neste contexto, com base nas necessidades dos empregadores e em estudos prospetivos do que se espera que venha a ser o perfil desejável de um engenheiro num futuro não muito longínquo, ao longo dos último quinze anos têm sido publicados vários relatórios que apontam para a necessidade de repensar a forma como se ensina e aprende engenharia no ensino superior.
Apesar da investigação em Educação em Engenharia ter vindo a apontar, de forma consolidada, caminhos e alternativas consistentes aos modelos curriculares mais tradicionais, as instituições de ensino superior têm demorado a integrar os resultados dessa investigação, numa inércia algo paradoxal com a realidade da evolução tecnológica com que lidam diariamente. Há, no entanto, cada vez mais exemplos, mesmo que com alguma timidez, de implementação de estratégias de ensino/aprendizagem centradas no aluno e que permitem desenvolver as competências pessoais e profissionais que todos os estudos apontam como essenciais para o exercício profissional em engenharia.
Nesta apresentação será discutido este contexto e serão debatidos alguns dos modelos de ensino/aprendizagem apontados como adequados à formação dos futuros engenheiros, sempre numa visão prospetiva, mas também pessoal do orador. Os obstáculos à disseminação destes modelos serão também, naturalmente, objecto de discussão.
jtc-estga-16-jmo.pdf | |
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Sistemas de Automação Industrial
Manuel Raposo, Coordenador da área elétrica da Sistecaut
Resumo: A Automação Industrial é hoje uma área que reúne um conjunto de técnicas e tecnologias que vão desde o básico da eletrificação e lógica com relés a implementação de equipamentos de controlo avançado para operações genéricas ou dedicadas.
O técnico de automação tem cada vez mais desafios pela frente pois as necessidades das empresas em termos de qualidade e quantidade de produto produzido são também muito condicionadas pelos custos. Com os requisitos atuais, criatividade e domínio das técnicas e tecnologias por parte dos técnicos de automação é cada vez mais importante para a obtenção de soluções equilibradas na relação custo/benefício.
Neste campo, a formação disponibilizada por instituições de ensino e as tecnologias a que os formandos têm acesso durante a sua formação tem uma importância crucial, sendo complementadas com transferências de conhecimento através de iniciativas como workshops, palestras, estágios e projetos que envolvam os diversos parceiros.
O técnico de automação tem cada vez mais desafios pela frente pois as necessidades das empresas em termos de qualidade e quantidade de produto produzido são também muito condicionadas pelos custos. Com os requisitos atuais, criatividade e domínio das técnicas e tecnologias por parte dos técnicos de automação é cada vez mais importante para a obtenção de soluções equilibradas na relação custo/benefício.
Neste campo, a formação disponibilizada por instituições de ensino e as tecnologias a que os formandos têm acesso durante a sua formação tem uma importância crucial, sendo complementadas com transferências de conhecimento através de iniciativas como workshops, palestras, estágios e projetos que envolvam os diversos parceiros.
Projetos temáticos em colaboração com empresas / divulgação científica da área de engenharia eletrotécnica
André Sá, ESTGA - Universidade de Aveiro
Resumo: O modelo de ensino baseado em projetos na ESTGA tem contribuído em muito para um desenvolvimento sustentável intelectual do corpo docente e discente da Universidade de Aveiro. A realização de alguns dos projetos temáticos realizados em empresas e/ou em colaboração com empresas é uma mais-valia motivadora para alunos e professores além de em muitos casos os trabalhos realizados serem usufruídos pelo tecido empresarial.
A divulgação científica e técnica de conteúdos relacionados com a engenharia eletrotécnica tem sido também um foco de muitos dos docentes. Desta forma apresentam-se alguns exemplos de parcerias com empresas e de divulgação técnica e científica ligada ao curso de engenharia eletrotécnica.
A divulgação científica e técnica de conteúdos relacionados com a engenharia eletrotécnica tem sido também um foco de muitos dos docentes. Desta forma apresentam-se alguns exemplos de parcerias com empresas e de divulgação técnica e científica ligada ao curso de engenharia eletrotécnica.
jtc2016_andre_sa_v4.pdf | |
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Projetos de investigação em Materiais
Joaquim Sacramento, Durit & ESTGA - Universidade de Aveiro
Resumo: O metal duro (“cemented carbides”) é um material compósito, constituído por partículas de um carboneto refractário, normalmente WC, ligado por uma liga metálica, mais ou menos complexa, sendo o cobalto o elemento constituinte mais usual. Dadas as excelentes propriedades que este material apresenta, é utilizado em aplicações de alto rendimento e valor acrescentado em inúmeros sectores industriais. Como são materiais estratégicos, quer pela natureza das matérias primas envolvidas quer pela rentabilidade industrial a que dão origem, o metal duro é um material muito investigado e publicado, embora industrialmente envolto em grande secretismo. Resultante deste esforço de desenvolvimento e inovação, inúmeras inovações e desenvolvimentos são colocados na produção industrial destes materiais. A Durit, que é uma das empresas que desenvolve a sua actividade no mercado internacional e sobretudo na Alemanha, tem que se manter na vanguarda destas inovações e desenvolvimentos. Esta apresentação faz um resumo das actividades de IDT da Durit dos últimos anos quer internamente quer em parceria com instituições de IDT nacionais e internacionais.